ODS 7 – Energia Acessível e Limpa
Você vai encontrar neste post:
- Informações sobre a ODS 7 – Energia Acessível e Limpa;
- Metas da ODS 7 – Energia Acessível e Limpa;
- Dados sobre a contribuição total da eficiência energética;
O ODS 7 pretende garantir acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Com o crescimento da demanda por energia é preciso, cada vez mais, optar por fontes energéticas que não sejam poluentes.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU sobre energia limpa tem metas menores, sempre com 2030 como data limite. No Brasil, em 2019, 99,8% da população tinha acesso à eletricidade, conforme dados do IBGE. De acordo com o instituto, em 2015 96,1% da população tinha acesso a combustíveis e tecnologias limpas — contra 96,8% no ano anterior.
Conheça as metas:
ODS 7 – Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos
Meta 7.1
Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia.
Meta 7.2
Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global.
Meta 7.3
Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética.
7.3.1 – Intensidade energética medida em termos de energia primária e de PIB
Meta 7.a
Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa.
7.a.1 – Fluxos financeiros internacionais para países em desenvolvimento para apoio à pesquisa e desenvolvimento de energias limpas e à produção de energia renovável, incluindo sistemas híbridos.
Meta 7.b
Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.
Relatório do IPEA para ODS 7 traz dados sobre a contribuição total da eficiência energética (eletricidade mais a parcela de combustíveis). O consumo final de energia será equivalente a 7% do consumo final energético do Brasil verificado em 2017. Por setor, foram estimados os seguintes percentuais a serem poupados em 2027:
Setor industrial: a eletricidade, o bagaço de cana e o gás natural são importantes fontes de energia na indústria. A conservação projetada é de 6% em relação à demanda de energia final projetada para 2027 utilizando-se os padrões tecnológicos de 2017 – especificamente para o consumo de eletricidade, a economia projetada é de 5,6%;
Setor de transportes: foram considerados, entre outras causas de melhoria da eficiência energética do sistema, os avanços tecnológicos em motores; as novas tecnologias, como os motores híbridos; as mudanças culturais no uso do transporte individual; o aumento da importância do modo rodoviário coletivo; e a priorização do transporte coletivo em vias preferenciais. A economia projetada é da ordem de 6%;
Setor residencial: as fontes de energia predominantes nas residências brasileiras são a eletricidade, o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a lenha. A conservação de energia será, em grande parte, resultado das políticas de revisão de índices mínimos de eficiência energética dos equipamentos de ar-condicionado, refrigerador e congelador estabelecidos por novas diretrizes brasileiras. Outra fonte de conservação encontra-se no aquecimento de água, em função do número de domicílios que substituirão os chuveiros elétricos por gás natural e por aquecimento solar entre 2017 e 2027. A conservação de energia elétrica deverá ser equivalente a 4% do consumo em 2027;
Setor de serviços: o setor engloba o comercial e o público, que apresentam consumo de energia correspondente a 5% do consumo final energético do país. A fonte preponderante é a eletricidade, que concentra mais de 92% da energia total consumida no setor, e em seguida o GLP, com 5%. A economia projetada é de 6% no consumo, considerando todas as formas de energia;
Setor agropecuário: redução da demanda setorial de energia em torno de 6% em 2027, como resultado dos efeitos combinados dos progressos tendenciais e induzidos. O grande potencial de economia está concentrado nos equivalentes do óleo diesel, com 86%, e na eletricidade, com 8%.
Fontes de Informação: IPEA – ONU
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