Cientistas brasileiras lançam a campanha #AssédioZero
Com o tema “Pelo fim da cultura do assédio no ambiente acadêmico”, primeira live da campanha acontece nesta terça-feira (27), às 19h30
A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) lança nesta terça-feira (27) a campanha nacional #AssédioZero, a iniciativa pretende estimular o debate sobre a cultura do assédio que impacta mulheres nos espaços acadêmicos. Entre as atividades programadas, a organização realizará uma série de lives com pesquisadoras convidadas para abordar o tema sob diferentes perspectivas.
A primeira live da campanha #AssédioZero ocorre nesta terça-feira (27), às 19h30, com transmissão no perfil oficial da RBMC no Instagram – https://www.instagram.com/redemulherescientistas/. As pesquisadoras Valeska Zanello, da Universidade de de Brasília (UnB) e Heloísa Buarque de Almeida, da Universidade de São Paulo (USP) vão dialogar sobre o tema “Pelo fim da cultura do assédio no ambiente acadêmico”, com mediação de Patrícia Valim, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Segundo informações da Agência Brasil, a RBMC realizará uma série de lives mensais para abordar o tema do assédio nas universidades a partir de diferentes enfoques, como a relação entre racismo e sexismo no assédio contra mulheres negras, as formas de acolhimento, os espaços de denúncia, os desafios jurídicos e as iniciativas bem-sucedidas de combate ao problema.
Segundo a rede, dados de pesquisas sobre o tema demonstram a recorrência alarmante do assédio no ambiente acadêmico e a falta de mecanismos dentro destes espaços para coibir a prática, o que afeta profundamente a vida das mulheres.
Em pesquisa realizada pelo Data Popular e Instituto Avon, em 2015, com 1.823 universitários, 67% das estudantes afirmaram ter sofrido violência sexual, psicológica, moral ou física praticada por um homem em instituições de ensino superior.
Sobre a RBMC
A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas nasceu em 23 de abril de 2021, com a proposta de desenvolver estratégias de ação no contexto da pandemia de covid-19. Cerca de 4 mil pesquisadoras de todas as regiões do Brasil assinaram a Carta em defesa da Rede. Em dois anos de atuação, a RBMC vem promovendo debates a partir da perspectiva de gênero e de raça, desenvolvendo projetos e articulando parcerias para contribuir na construção de uma sociedade equitativa.
Editado com informações da Agência Brasil
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