Dicas para reduzir a pegada de carbono do seu pet
Qual é a pegada de carbono de um animal de estimação e como podemos reduzi-la?
Animais de estimação cada vez mais fazem parte da vida das pessoas. Segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação), o Brasil é o terceiro país do mundo com maior população de animais domésticos. São 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e mais de 2,3 milhões de outros animais, totalizando 139,3 milhões.
Desde 2019, o Brasil ocupa o segundo lugar no mercado global de produtos para pets. Com um faturamento anual próximo dos R$ 40 bilhões, o segmento representa uma fatia de 0,36% do PIB nacional. Sendo que o setor de food pet é responsável pelo faturamento de mais de 50% deste mercado.
Inevitavelmente, todos esses animais de estimação deixam uma enorme pegada de carbono. Estima-se que um gato de tamanho médio gere 310kg de CO2e por ano, enquanto um cão de tamanho médio emite 770kg. Para um cachorro maior, o número pode chegar a 2.500 kg. No universo dos mascotes, o maior impacto ambiental é causado pela dieta.
Estudos revelam…
O geógrafo Gregory Okin, do Instituto de Meio Ambiente e Sustentabilidade da UCLA ( University of California Los Angeles), afirma que cães e gatos são responsáveis por 25 a 30 por cento do impacto ambiental do consumo de carne nos Estados Unidos. A reportagem de Ceri Perkins para o site Ideas Ted revela que 64 milhões de toneladas adicionais de gases de efeito estufa estão sendo lançadas para a atmosfera a cada ano. Isso equivale a 13,6 milhões de carros sendo conduzidos por um ano. É importante lembrar que os números de Okin refletem apenas os impactos ambientais da produção de carne para a ração animal.
Então, ao que parece, realmente existe uma grande pegada de carbono gerada pelos animais de estimação. Lembre-se que o que é bom para o planeta é bom para o seu amigo.
Confira algumas dicas para reduzir os impactos do seu bicho de estimação:
Hora do rango
No universo dos mascotes, o maior impacto ambiental é causado pela dieta. A maioria dos animais de estimação tem uma dieta à base de carne, que sabemos que requer muita terra, energia e água. A indústria de alimentos para animais de estimação não produz produtos sustentáveis suficientes. Não alimente demais seus animais de estimação. Consulte com seu veterinário quantas calorias eles realmente precisam de acordo com seu tamanho e atividade física. Isso ajudará a reduzir suas pegadas de carbono e deixará mais saudáveis e ágeis. Faça opção por comida à base de peixe e frango. Consulte o seu veterinário e veja que comidas você pode preparar para seu amigo peludo ter uma boa nutrição.
Hora da limpeza
Na rua, pegue o cocô do seu pet e use sacos biodegradáveis. Jamais esqueça que os dejetos do seu animal de estimação podem ser prejudiciais ao meio ambiente, principalmente o cocô de gato, que pode conter um parasita que é perigoso para humanos e animais.
Na sua casa ou apartamento, você pode descartar as fezes de animais na rede pública de esgoto sanitário ou no sistema individual de tratamento de esgoto, pelo vaso sanitário ou ralo no canil coberto.
Escolha produtos verdes para a limpeza de seus companheiros; use shampoos orgânicos ou naturais . Tudo isso ajuda a reduzir a pegada de carbono do seu animal de estimação.
Hora de brincar
Seja criativo com os brinquedos. Você pode reaproveitar os materiais que você tem na sua casa e criar brinquedos exclusivos para seus companheiros. Doe, reutilize ou compre acessórios usados. Faça o mesmo com tigelas ou roupas de cama de segunda mão, doe-os em vez de jogá-los fora se ainda estiverem em boas condições.
Fontes de Informação: Ethical Consumer, ABINPET
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Adorei já prático todos estes conselhos, moro em casa e enterro todas as fezes e eu crio os brinquedos de aproveitamento de tecidos do meu ateliê @taletalatelie
Isso aí, Luciana! 👏👏👏 Atitudes sustentáveis mudam o mundo 💚
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