De quem é a responsabilidade?

A responsabilidade sobre o lixo que geramos começa no momento do consumo; e só após o descarte será transferida para o órgão público ou empresa terceirizada que tem o compromisso de destinar cada tipo de resíduo.

Identificar quais embalagens são recicláveis é o primeiro passo para adquirir hábitos sustentáveis de consumo. | Foto: Peter Bond on Unsplash

Neste contexto, cada cidadão é um agente importante para que o ciclo dos resíduos se cumpra com sucesso. Conhecer o destino de cada embalagem que colocamos na sacola e carregamos para a nossa casa ou empresa pode tornar o processo de seleção mais eficiente – e o de consumo, mais consciente.

Nem tudo que é “seco” pode ser reciclado.

Antes de mais nada, é necessário entender que nem tudo que é feito de plástico, papel, metal ou vidro pode ser reciclado; seja pela sua composição, facilidade de processamento nas usinas ou valor de mercado.

No caso do plástico, para citar apenas um exemplo de material, garrafas coloridas (como as cor de rosa ou azul marinho), embalagens metalizadas (como as de salgadinhos, biscoitos, chocolates e mais inúmeros produtos) acabam sendo triadas como rejeito quando chegam nas usinas de reciclagem. 

Você sabe o que são rejeitos? Consulte nosso “Glossário do Lixo” e descubra!

Dependendo da tecnologia e infraestrutura disponíveis em cada cidade, o destino final destas embalagens é o aterro sanitário, a incineração ou a reciclagem executada por métodos específicos.

O destino mais comum das embalagens de plástico metalizado é o aterro sanitário | Foto: Yulia Khlebnikova on Unsplash

No Brasil, o avanço tecnológico que permite a reciclagem de novos materiais ainda é lento. Embora já tenhamos capacidade para processar embalagens longa-vida, ainda são poucas as cidades que possuem usinas especializadas na separação das matérias-primas. Sendo assim, embalagens feitas com mais de um material, como o plástico metalizado, acabam sendo encaminhadas para os aterros sanitários. 

O que fazer?

Seria melhor jogar este tipo de plástico na lixeira dos rejeitos? Sim, seria. Isto economizaria dois trajetos de caminhão (da residência à usina de reciclagem e, após a triagem, da usina para o aterro sanitário); reduzindo a taxa de emissão de CO2 e agilizando o trabalho das cooperativas e usinas. No aterro, estas embalagens passarão centenas de anos se decompondo em segurança, porém, ocupando espaço e diminuindo a vida útil destas instalações. 

Descartar resíduos de difícil recolocação na cadeia produtiva junto com os rejeitos pode ser o primeiro passo para a adoção de novos hábitos sustentáveis (e o mais fácil). Mesmo assim, é aconselhável refletir sobre a quantidade de rejeitos não biodegradáveis gerados por cada consumidor e, como um segundo passo em direção à sustentabilidade, buscar produtos embalados por materiais que podem ser reciclados ou que se decompõem facilmente.

O aplicativo AMA – Agentes do Meio Ambiente , educa o cidadão à respeito da composição e destinação dos resíduos gerados em suas residências e locais de trabalho, incentivando à adoção de novos hábitos sustentáveis. Entre em contato e saiba mais

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