Dia Nacional de Combate ao Fumo
Relatório da Organização Mundial da Saúde coloca o Brasil na liderança em medidas contra o tabaco no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé. Após ser absorvida, a nicotina atinge o cérebro entre 7 e 19 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação de prazer e bem-estar. Essa sensação faz com que os fumantes usem o cigarro várias vezes ao dia. Por sentir prazer, o fumante busca o cigarro em situações de estresse, para “relaxar”.
Câncer de pulmão, pressão alta, entupimento das artérias, AVC, além de outros malefícios estéticos estão entre alguns dos problemas causados, ao longo dos anos, pelo uso do cigarro. Mesmo assim, no Brasil, 12% da população ainda fuma.
Celebrado dia 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. A data foi instituída pela Lei nº 7.488/1.986.
Brasil lidera em medidas contra o fumo
A boa notícia é que um Relatório da Organização Mundial da Saúde publicado, em junho de 2023, destaca que o número de fumantes no mundo caiu nos últimos 15 anos. E graças a uma série de diretrizes implementadas, o mundo tem menos pessoas usando tabaco.
No topo da lista de nações que implementaram as medidas da OMS estão Brasil e Turquia, que foram elogiados pela agência da ONU. Segundo a OMS, o número de pessoas protegidas com iniciativas de prevenção aumentou cinco vezes. O levantamento aponta que 40% dos países têm locais públicos internos totalmente sem cigarro, evitando o fumo passivo.
O novo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que 5,6 bilhões de pessoas – 71% da população mundial – estão agora protegidas com pelo menos uma política de boas práticas para ajudar a salvar vidas do tabaco mortal – cinco vezes mais do que em 2007. Este relatório da OMS sobre a epidemia global de tabaco, apoiado pela Bloomberg Philanthropies, concentra-se na proteção do público contra o fumo passivo, destacando que quase 40% dos países agora têm locais públicos internos totalmente livres de fumo.
Proteção aos fumantes passivos – Os espaços públicos livres de fumo são apenas uma política no conjunto de medidas eficazes de controle do tabaco para ajudar os países a implementar a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco e conter a epidemia do tabaco.
Ambientes livres de fumaça ajudam as pessoas a respirar ar puro, protegem o público do fumo passivo mortal, motivam as pessoas a parar, desmotivam o hábito de fumar e ajudam a impedir que os jovens comecem a fumar ou usar cigarros eletrônicos.
Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente devido ao fumo passivo. Todas essas mortes são totalmente evitáveis. As pessoas expostas ao fumo passivo do tabaco também correm o risco de morrer de doenças cardíacas, derrames, doenças respiratórias, diabetes tipo 2 e câncer.
Fontes de informação: INCA, OMS, Ministério da Saúde
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionado
ODS – 3 – Saúde e Bem-Estar – Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Meta – 3.9 – Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo
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Fumar faz mal, para a saúde e também para o meio ambiente.