Floripa recupera área de restinga
O plantio de 122 mudas de espécies nativas foi organizado depois de denúncia realizada por pescadores da região
Fundamentais para evitar erosão e ressacas, as restingas atuam no controle natural de prevenção de inundações. O corte deste tipo de vegetação aumenta a exposição das áreas urbanizadas a ação das marés, do vento, da areia, além de regular o avanço do mar até as vias pavimentadas.
Pensando na preservação dessa vegetação, a Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM, realizou este mês, o plantio de 122 mudas de espécies nativas para a recuperação de área degradada de restinga na praia da Cachoeira do Bom Jesus, no norte da Capital.
O plantio foi organizado depois de denúncia realizada por pescadores da região, que perceberam a retirada de vegetação em terreno próximo a um rancho provisório da pesca da tainha, bem como o depósito irregular de lixo, com queima de resíduos.
Aroeira, feijão-de-praia, marmeleiro, gabiroba e canavalia estão entre as espécies utilizadas no plantio, todas produzidas no viveiro do Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri, sendo a última uma importante aliada para impedir a movimentação da areia.
“As áreas de restinga, além de abrigarem uma riqueza de fauna e flora, servem como proteção às comunidades litorâneas, principalmente em dias de fortes ventos marítimos, o que torna imprescindível mantê-las conservadas”, destaca o secretário de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Fábio Braga.
Um cercado construído com mourões de madeira e cordas foi instalado ao redor da área de plantio para a proteção das mudas. A Prefeitura Municipal irá observar também o desenvolvimento das espécies, com visita de monitoramento marcada para agosto.
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