Verão em Floripa tem alerta “muito alto” para radiação ultravioleta
Resumo do Post:
Verão em Floripa tem alerta “muito alto” para radiação ultravioleta;
Radiação solar tem efeito cumulativo;
Como se proteger dos raios UV;
Como escolher protetores solares não poluentes
Veja cuidados para se proteger dos raios UV e como escolher protetores solares não poluentes
Uma reportagem veiculada na última quarta-feira (15) pelo site NSC Total revela que Florianópolis atingiu índice de alerta extremo de radiação ultravioleta na última terça-feira (14), de acordo com o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Segundo a matéria da jornalista Mariana Passuello, a cidade registrou um nível de incidência quase classificado como “risco extremo” à saúde, segundo os pesquisadores. Sem os cuidados necessários para enfrentar os raios ultravioletas, essa condição pode provocar problemas como câncer de pele e envelhecimento precoce.
Única cidade catarinense monitorada pelo Inpe, Florianópolis teve um pico de quase 11 pontos na escala de índice de raios ultravioleta (UV), ainda na zona de risco “muito alto” à saúde humana. O momento de maior incidência de radiação sobre a superfície terrestre do município aconteceu por volta do meio-dia, que normalmente registra os maiores índices diários.
Simone Sievert, pesquisadora do Inpe, explica que por estar mais ao Sul do globo terrestre, Santa Catarina e Florianópolis não chegam à classificação máxima dos números 11 a 18. Mesmo assim, ela considera que o valor registrado no Estado é perigoso e que ele está previsto para seguir no mesmo patamar até o fim de março.
“A gente continua com índices elevados até o final do verão e depois tem uma tendência de diminuição com a chegada do inverno. Em regiões ao sul, as medições podem variar de 4 a 5 no inverno para 9 e 10 no verão. Isso é um alerta. Precisa de cuidado principalmente com a pele e olhos. Em Florianópolis, essa era a condição máxima de radiação prevista para o dia e que chegou a acontecer”, relatou Simone ao NSC Total.
Radiação solar tem efeito cumulativo
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele deverá atingir mais de 220,4 mil em 2023. Especialistas afirmam que as ações de reforço de prevenção são importantes para evitar novos casos e diminuir os óbitos. Mais comum após os 40 anos, com a constante exposição dos jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.
Ainda segundo o INCA, a infância é o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV, que se manifestarão mais tardiamente na fase adulta sob a forma de câncer de pele. Portanto, se levarmos em conta que a radiação solar tem efeito cumulativo, a prevenção deve se iniciar com os bebês, evitando a exposição ao sol nos horários de risco e pelo uso de produtos específicos para a faixa etária.
Como prevenir (informações do INCA)
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
- Procurar lugares com sombra;
- Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;
- Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulho ou grande transpiração. Mesmo filtros solares “à prova d’água” devem ser reaplicados;
- Usar filtro solar próprio para os lábios;
- Em dias nublados, também é importante o uso de proteção.
- As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção;
- Nas atividades ocupacionais, pode ser necessário reformular as jornadas de trabalho ou a organização das tarefas desenvolvidas ao longo do dia.
Como escolher protetores solares não poluentes
De preferência para protetores solares minerais e veganos em oposição aos ingredientes químicos.
Os produtos químicos usados em protetores solares convencionais são principalmente oxibenzona (ou avobenzona) e/ou octinoxato. Esses dois ingredientes são prejudiciais aos recifes de corais, mesmo em concentrações extremamente baixas.
Os dois principais ingredientes minerais usados em protetores solares seguros para recifes são o óxido de zinco e o dióxido de titânio. Ambos são eficazes na proteção contra os raios UVA e UVB e funcionam desde o momento em que você os coloca, diferente dos protetores solares químicos, que podem levar 20 minutos para fazer efeito.
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