Você sabe para onde vão nossos resíduos?

Alguma vez você já se perguntou onde o resíduo gerado em sua residência acaba depois de ser recolhido por um caminhão de coleta?

Quando o material descartado é reciclável, o melhor destino é uma cooperativa de reciclagem. Quando não, o caminhão da coleta leva o resíduo para um aterro sanitário, um local projetado para conter todos os materiais que podem contaminar o meio ambiente.

O litoral paranaense conta com três aterros sanitários ativos: um em Paranaguá, um em Guaraqueçaba e outro em Guaratuba. Os municípios de Matinhos, Morretes, Antonina e Pontal do Paraná destinam seus resíduos ao aterro de Paranaguá, na localidade do Rio das Pedras, região de Alexandra. Além disso, Paranaguá utiliza seu próprio aterro para atender as demandas da população. Quanto mais acúmulo de resíduos nos aterros, mais sobrecarregado fica, e isso diminui a sua capacidade de proteção ao meio ambiente.

Embora os aterros sejam uma necessidade da sociedade, existem práticas que podem reduzir a sua dependência e diminuir seus efeitos ambientais negativos. Os aterros sanitários ajudam a manter nossas comunidades limpas, mas também representam sérias ameaças à saúde do nosso meio ambiente.

 

Como evitar aterros sanitários

Reutilização, reciclagem, compostagem e aproveitamento energético são as melhores soluções.  Viver um estilo de vida sem desperdício também ajudará a reduzir nossa dependência de aterros sanitários, seu impacto no meio ambiente e na saúde e bem-estar das pessoas.

Quando o resíduo acaba em um aterro sanitário deixamos de reaproveitar os recursos que muitos deles possuem. Daí a importância da coleta seletiva, pois prioriza a reciclagem e reduz a quantidade de resíduo descartado no aterro sanitário. Além disso, permite um ganho financeiro, pois é possível separar o material reciclável e lucrar com a venda desse material.

Como exemplo, podemos citar o resíduo de papel, que contém fibras de celulose, o que permite reduzir a extração de árvores para produção de papel. A economia do Brasil perde cerca de R$ 120 bilhões por ano quando não recicla o resíduo gerado. Evitar o aterro sanitário permite que a economia cresça com a venda e compra de reciclados.

Para colaborar com a coleta seletiva, é importante que a população saiba como separar e descartar materiais recicláveis. Papel, plástico, metal e vidro são os materiais mais fáceis de serem reciclados, e que as cooperativas têm a capacidade de lidar com mais facilidade. Cabe aos cidadãos criar a consciência de separar esses materiais e descartar corretamente para a coleta seletiva.

 

Leia também: Brasil desperdiça R$ 14 bilhões ao ano em materiais recicláveis

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