Zelador Ambiental é recordistas em participações da Volta à Ilha
Foto: De Olho na Ilha
Somente 3 pessoas participaram das 25 edições do Revezamento Volta à Ilha, Ailton Valentim é um deles
Acontece neste sábado (01/04), em Florianópolis, a 26ª edição da maior corrida de revezamento em extensão da América Latina, a tradicional prova Revezamento Volta à Ilha. O desafio dos corredores é concluir os 140 km do percurso que contorna a capital catarinense. Em 2023, participam 3600 corredores de 350 equipes, de todas as regiões brasileiras.
Amante do esporte e da natureza
Em reportagem do site De Olho na Ilha, Ailton José Valentim Junior, 52 anos, conta que é apaixonado pelo esporte e pela natureza. Ailton irá correr com o patrocínio do Agentes do Meio Ambiente (AMA).
“Quando eu comecei a correr, havia poucas provas que aliavam o esporte com a natureza. Hoje há mais opções. Mas vejo uma conexão muito grande entre os dois assuntos”, conta.
Ailton trabalha também no serviço de Transporte Público de Florianópolis. Como zelador ambiental, cuida da região do Alto da Caieira, no Sul da Ilha, fazendo capina, recolhendo lixo descartado de forma indevida e outros trabalhos de educação ambiental.
“O serviço requer algum preparo físico, então, em geral, treino antes de fazer o trabalho de zeladoria”, conta.
A paixão pela corrida começou em 1990, quando ele cumpriu o serviço militar obrigatório no 63º Batalhão de Infantaria do Estreito. De lá para cá, o esporte sempre acompanhou Ailton, que também é recordista em número de doações de sangue ao HEMOSC, em Santa Catarina. Desde a primeira edição em, 1996, já participaram 30 mil atletas. Apenas três estiveram em todas as edições. São eles: Raul Cardoso, (Blumenau/SC), Analto Romalino da Cunha (São José/SC) e Ailton José Valentim (Florianópolis/SC).
Mais sobre a Revezamento Volta à Ilha
Podem participar do evento equipes compostas de 2, 8 ou até 12 corredores, que são classificados em nove categorias. Existem 19 postos de troca ao redor da ilha e as equipes devem se deslocar de um posto a outro de para fazerem as trocas. As distâncias entre os postos de troca variam de 4 a 16 km e os graus de dificuldade são classificados desde um nível fácil a muito, muito difícil. Para progredir de um ponto a outro, a equipe transporta os corredores utilizando vans, carros ou motos.
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